Investigadores australianos descobriram uma maneira de regenerar as células do coração utilizando uma hormona que coordena o crescimento celular no coração.
A investigação foi testada com sucesso em ratinhos e pode por fim a milhares de mortes que os ataques cardíacos causam todos os anos.
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A investigação indica que é possível criar 45% de novos músculos cardíacos, através do reforço de uma hormona que coordena o crescimento celular no coração.
O investigador principal, professor na Universidade de New South Wales (Austrália) explica, em comunicado de imprensa, que se baseou numa investigação prévia do instituto Victor Chang (também na Austrália) que prova que o coração tem capacidade de se regenerar - ao contrário do que se pensou durante mais de um século em que se acreditava que nem o coração nem o cérebro tinham capacidades regenerativas.
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“Ao contrário do cabelo, da pele e do sangue, que estão sempre em constante renovação, a divisão celular do coração fica praticamente parada após o nascimento”, explica o professor Richard Harvey. “O que a nossa equipa conseguiu foi regenerar a produção das células dos músculos em cerca de 45 por cento, após um ataque cardíaco”, acrescenta.
Os cientistas perceberam que ao reforçar a ação de uma hormona chamada ‘neuregulina’, as células dos músculos do coração começam a reproduzir-se de uma forma “espetacular” dando origem à substituição de músculos que se tinham perdido com o ataque cardíaco.
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“O nosso sonho é conseguir regenerar os tecidos cardíacos que se tenham lesionado, tal como uma lagartixa consegue fazer renascer a sua cauda, quando é atacada”, conclui o investigador. A pesquisa, conduzida pelo instituto Weizmann da Ciência em colaboração com o instituto Victor Chang, foi publicado esta semana na revista Nature Cell Biology.
Segundo a Associação Portuguesa de Medicina Preventiva, na Europa Ocidental (tal como nos EUA e na Austrália), a doença cardíaca é responsável por 42-48% de todas as mortes anuais. Só em Portugal, morrem, por dia, 140 a 150 pessoas, de doença cardíaca. [Boas Notícias]
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ResponderExcluirParabéns