Mais de 3.300 pessoas morreram de Ébola em África, e agora, o vírus já chegou aos EUA e à Europa. Conheça aqui algumas curiosidades bizarras sobre o vírus.
A terrível doença está a espalhar-se e a tornar-se cada vez mais mortal e a afetar cada vez mais pessoas em todo o mundo.
Em função dessa importância que nas últimas semanas tem vindo a ter, conheça aqui algumas coisas acerca do Ébola. [10 fatos que você precisa saber sobre o Ébola]
1. Não está realmente vivo
Os critérios para ser considerado um organismo vivo inclui ser capaz de comer e se reproduzir por conta própria. O Ébola pode se reproduzir de forma agressiva dentro de um hospedeiro infectado, mas ele precisa inserir-se nas células hospedeiras para fazê-lo. [Cientistas descobriram uma potencial cura para o Ébola]
O Ébola não metaboliza nada por si próprio, ou, ele não está morto, mas também não está realmente vivo. O Ébola é algo como um zumbi, um pacote de programação genética com habilidades de replicação e intenções hostis.
2. Tem uma mentalidade para invasão militar
Os pesquisadores estão descobrindo o quão inteligente o Ébola enquanto revelam alguns dos Modus Operandi do vírus. Uma chave para o seu sucesso letal é a maneira furtiva com que ele desliga as defesas do sistema imunológico, da mesma forma que uma força aérea desativa as defesas aéreas antes de bombardear.
O Ébola obstrui partes do sistema imunológico que é ativado por moléculas chamadas interferons. Estes interferons têm um papel vital na luta contra o Ébola. Permitem uma variedade de respostas à infecção viral possíveis, incluindo a auto-destruição das células infectadas. [Passos dados em direção da vacina do Ébola]
Em um artigo publicado na edição de 13 agosto da revista Cell Host & Microbe, os pesquisadores descobriram exatamente como o Ébola desabilita os sinais das células para se defender contra o ataque: uma proteína chamada Ebola VP24 se liga a uma proteína específica que tem moléculas de sinalização dentro e fora do núcleo de célula.
Sem comunicação, a célula não pode pedir ajuda ou matar-se. O vírus então sequestra a célula, usa-a para produzir mais vírus, e espalha-os para mais células. A próxima coisa que você vê é a vítima infectada sangrando por todos os orifícios.
3. Ninguém sabe como infetou as pessoas
Há muito que pensamos sobre a origem do Ébola. Para começar, os seres humanos não são o seu hospedeiro natural, o que os epidemiologistas chamam encantadoramente um "reservatório". Os cientistas acreditam que os reservatórios do Ébola são morcegos frugívoros.
Morcegos infectados podem transmitir o vírus a um grupo de outros mamíferos, como ratos, primatas e outros morcegos. Ninguém sabe ao certo como as pessoas ficam expostas ao Ébola, mas o melhor palpite é que a culpa seja dos macacos.
4. Caça às pessoas é a única maneira de parar um surto
Apesar de toda a biotecnologia e experiência médica, é preciso habilidades de investigação de um detetive de homicídios para parar um surto. Os profissionais chamam de "contact tracing", mas é realmente uma caça ao homem.
Veja como funciona: A vítima Um é isolada e entrevistada. Qualquer pessoa que teve contato com A é colocado em isolamento por 21 dias. Se eles não apresentam sintomas, podem ir. Se eles estiverem infetados, tornam-se vítima B, e um outro contact tracing começa.
5. Você pode encomendá-la através de um catálogo
A home page de BEI Resources tem uma guia interessante onde se lê "Ebola reagents available". Com um par de cliques do mouse, você chega a um catálogo de materiais de doenças infecciosas disponível para encomenda. O que está acontecendo aqui?
O Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (NIAID), dos EUA, criou a BEI para garantir que os centros de pesquisa têm acesso a materiais microbiológicos que podem ajudá-los a desenvolver diagnósticos e vacinas para doenças emergentes.
Os cientistas devem estar registados para solicitar os materiais. A verdadeira chave aqui é a palavra "reagente", o que significa que o vírus não é uma ameaça ativa. Os reagentes não se espalham mas podem servir como substitutas durante o desenvolvimento de testes. [Mentalfloss]
Mais uma curiosidade: Não se escreve ébola e sim ebola, sem o acento circunflexo.
ResponderExcluir^
ExcluirE não é acento circunflexo,mas sim "agudo"
ResponderExcluirPoneis voão
ResponderExcluirsai dai sua besta bocoooooo
Excluir
ResponderExcluirA terrível doença está a espalhar-se e a tornar-se cada vez mais mortal e a afetar cada vez mais pessoas em todo o mundo.
Em função dessa importância que nas últimas semanas tem vindo a ter, conheça aqui algumas coisas acerca do Ébola. [10 fatos que você precisa saber sobre o Ébola]
1. Não está realmente vivo
Os critérios para ser considerado um organismo vivo inclui ser capaz de comer e se reproduzir por conta própria. O Ébola pode se reproduzir de forma agressiva dentro de um hospedeiro infectado, mas ele precisa inserir-se nas células hospedeiras para fazê-lo. [Cientistas descobriram uma potencial cura para o Ébola]
O Ébola não metaboliza nada por si próprio, ou, ele não está morto, mas também não está realmente vivo. O Ébola é algo como um zumbi, um pacote de programação genética com habilidades de replicação e intenções hostis.
2. Tem uma mentalidade para invasão militar
Os pesquisadores estão descobrindo o quão inteligente o Ébola enquanto revelam alguns dos Modus Operandi do vírus. Uma chave para o seu sucesso letal é a maneira furtiva com que ele desliga as defesas do sistema imunológico, da mesma forma que uma força aérea desativa as defesas aéreas antes de bombardear.
O Ébola obstrui partes do sistema imunológico que é ativado por moléculas chamadas interferons. Estes interferons têm um papel vital na luta contra o Ébola. Permitem uma variedade de respostas à infecção viral possíveis, incluindo a auto-destruição das células infectadas. [Passos dados em direção da vacina do Ébola]
Em um artigo publicado na edição de 13 agosto da revista Cell Host & Microbe, os pesquisadores descobriram exatamente como o Ébola desabilita os sinais das células para se defender contra o ataque: uma proteína chamada Ebola VP24 se liga a uma proteína específica que tem moléculas de sinalização dentro e fora do núcleo de célula.
Sem comunicação, a célula não pode pedir ajuda ou matar-se. O vírus então sequestra a célula, usa-a para produzir mais vírus, e espalha-os para mais células. A próxima coisa que você vê é a vítima infectada sangrando por todos os orifícios.
3. Ninguém sabe como infetou as pessoas
Há muito que pensamos sobre a origem do Ébola. Para começar, os seres humanos não são o seu hospedeiro natural, o que os epidemiologistas chamam encantadoramente um "reservatório". Os cientistas acreditam que os reservatórios do Ébola são morcegos frugívoros.
Morcegos infectados podem transmitir o vírus a um grupo de outros mamíferos, como ratos, primatas e outros morcegos. Ninguém sabe ao certo como as pessoas ficam expostas ao Ébola, mas o melhor palpite é que a culpa seja dos macacos.
4. Caça às pessoas é a única maneira de parar um surto
Apesar de toda a biotecnologia e experiência médica, é preciso habilidades de investigação de um detetive de homicídios para parar um surto. Os profissionais chamam de "contact tracing", mas é realmente uma caça ao homem.
Veja como funciona: A vítima Um é isolada e entrevistada. Qualquer pessoa que teve contato com A é colocado em isolamento por 21 dias. Se eles não apresentam sintomas, podem ir. Se eles estiverem infetados, tornam-se vítima B, e um outro contact tracing começa.
5. Você pode encomendá-la através de um catálogo
A home page de BEI Resources tem uma guia interessante onde se lê "Ebola reagents available". Com um par de cliques do mouse, você chega a um catálogo de materiais de doenças infecciosas disponível para encomenda. O que está acontecendo aqui?
O Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (NIAID), dos EUA, criou a BEI para garantir que os centros de pesquisa têm acesso a materiais microbiológicos que podem ajudá-los a desenvolver diagnósticos e vacinas para doenças emergentes.
Os cientistas devem estar registados para solicitar os materiais. A verdadeira chave aqui é a palavra "reagente", o que significa que o vírus não é uma ameaça ativa. Os reagentes não se espalham mas podem servir como substitutas durante o desenvolvimento de testes. [Mentalfloss]