O sono (ou a sua falta) são assuntos recorrentes no mundo da ciência. Desde fumar até aos smartphones, muita coisa pode impedir uma noite tranquila.
Um cochilo na medida certa diminui a fome, faz bem para à memória e acaba com a preguiça. Conheça a seguir essas e outras descobertas.
Genes
Um experimento da Universidade do Texas com 26 pessoas revelou que dormir cerca de 6 horas por dia durante uma semana afeta o funcionamento de 711 genes presentes em células do sistema sanguíneo, fazendo com que funções do organismo (como o metabolismo) fiquem desequilibradas.
Obesidade
Durante um ano, 35.247 funcionários de uma empresa japonesa foram acompanhados por pesquisadores da Universidade de Kitasato. Após esse período, foi constatado o aumento do número de obesos entre operários homens que dormiam, em média, menos de 5 horas por dia.
Casais
Por 10 dias, cientistas da Universidade de Pittsburgh acompanharam as noites de sono de 46 casais que dormiam juntos. Depois, as duplas responderam questionários. Então, descobriu-se que 75% das esposas satisfeitas com seus maridos acordavam e dormiam ao mesmo tempo que eles.
Cigarro
Para cada cigarro fumado, cerca de 1 minuto de sono é perdido. A relação foi descoberta por pesquisadores da Universidade da Flórida. Segundo eles, 10,6% dos fumantes levantam durante a noite e 11,9% tem problemas para conseguir dormir.
Cafeína
Tomar café, coca-cola e outros produtos com cafeína antes de dormir realmente tira o sono. Segundo estudo de cientistas da Universidade de Detroit, a ingestão de 400 miligramas da substância até seis horas antes de ir para cama pode implicar uma redução de mais de uma hora no tempo em que você passa dormindo.
Crianças
Deixe o menino dormir! A partir de encefalogramas, pesquisadores da Universidade do Colorado constataram um aumento de até 20% nas conexões entre os hemisférios do cérebro de crianças durante uma boa noite de sono. Quanto mais conexões, mais o indivíduo domina áreas como linguagem, atenção e controle de impulsos.
Memória
Um levantamento com 15.263 enfermeiras realizado pelo Hospital da Mulher de Boston apontou que aquelas que dormiam menos de cinco horas ou mais de nove horas por noite a partir dos 50 anos tinham a memória de uma pessoa dois anos mais velha do que aquelas que dormiam sete horas por noite.
Fome
Catorze homens foram convocados para um experimento por pesquisadores Universidade de Uppsala. No grupo, alguns passaram uma noite em claro e outros puderam dormir. Depois, foram apresentados a uma lista de alimentos que poderiam adquirir. Aqueles que não dormiram investiram 9% a mais em calorias e 18% a mais em produtos mais pesados. É a prova de que não dormir dá fome.
Ronco
A vibração gerada por quem ronca pode causar alterações perigosas na artéria carótida. A descoberta é fruto de um estudo realizado por pesquisadores do Hospital Henry Ford com 913 pessoas. Segundo os médicos, as mudanças elevam as chances do paciente desenvolver vários problemas vasculares.
Lua
Dormimos menos quando a lua é cheia. Quem afirma são cientistas da Universidade de Gothenburg, na Suécia. Após monitorarem o sono de 47 voluntários, eles constataram uma redução de até 25 minutos no tempo que eles passaram dormindo nessa fase do ciclo lunar em relação a outros períodos.
Ômega 3
Na Universidade de Oxford, um estudo com 362 crianças comprovou os efeitos benéficos para o sono do Ômega 3, substância presente em peixes e algas. Depois de passarem quatro meses ingerindo uma dose diária de 600 miligramas da substância, os pacientes registraram aumento de quase 1 hora no tempo total de sono diário.
Maconha
Quem começa a fumar maconha antes dos 15 anos de idade tem duas vezes mais chance de desenvolver problemas que dificultam o sono do que a média. O número foi divulgado pela Universidade da Pensilvânia, após levantamento realizado com 1.811 pessoas entre 20 e 59 anos que tiveram contato com a substância.
Cocheiro
Vinte e seis pessoas participaram de um experimento realizado por pesquisadores da Universidade de Düsseldorf. Nele, os efeitos benéficos para a memória de apenas seis minutos de soneca ficaram compravados. No estudo, as pessoas que cochilaram por esse período de tempo tiveram um melhor desempenho em lembrar uma lista de 30 palavras do que aquelas que não haviam dormido nada.
Executivos
Cerca de 18 mil executivos brasileiros participaram de um estudo realizado pela empresa Omint, que indicou que a insônia é a décima doença mais comum entre eles. Ao todo, 9,16% dos entrevistados revelaram sofrer do problema. No topo da lista, está a rinite.
Diabetes
Dormir pouco aumenta os níveis de glicose no sangue e reduz a taxa de insulina, hormônio responsável por equilibrar os níveis de açúcar no corpo. Essa é uma combinação perigosa que costuma ser um problema para pessoas que sofrem de insônia e diabetes - de acordo com a fisioterapeuta Carolina de Oliveira.
Charadas
Charadas foram apresentadas a 428 universitários por pesquisadores da Universidade de Albion. Parte deles tinha dormido uma noite inteira e outra parte, não. No fim, o desempenho daqueles que responderam às questões após a privação de horas de sono foi 50% melhor do que os outros.
Produtividade
Mais de 11 dias de trabalho ou 2,3 mil dólares são perdidos pelos americanos por conta da falta de sono. Os números da revista Sleep são resultado de uma pesquisa com 7.428 trabalhadores. Ao todo, o país deixa de ganhar 63,2 milhões de dólares por ano por causa do problema.
Gadgets
Usar gadgets pela noite espanta o sono. Quem afirma é o neurocientista Phyllis Zee, da Northwestern University. Segundo ele, os aparelhos emitem a chamada luz azul e terminam enganando o cérebro e inibindo a produção de melatonina, hormônio que gera em você a vontade de dormir.
Divórcio
Psicólogos da Universidade do Arizona constataram uma relação entre insônia e aumento da pressão arterial em um monitoramento de sete meses e meio com 138 pessoas pessoas recém-divorciadas. Geralmente, quem começava a reclamar de dificuldades para pegar no sono apresentava problemas de pressão três meses depois.
Palavras
Sessenta pessoas participaram de um experimento inusitado promovido pela Fundação Nacional de Ciência da Suíça. Nele, metade do grupo aprendia antes de ir dormir palavras em holandês que, durante o sono, eram repetidas por um sistema de som. No fim, mais pessoas desse grupo lembravam o significado das palavras do que integrantes do grupo de voluntários que não ouvira as palavras ao dormir. [info]
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