Atualmente, inúmeros cientistas estão empenhados em encontrar formas de vida alienígena. Uma equipa de astrónomos aparentemente detectou um sinal de rádio oriundo do espaço.
Apesar de parecer não se tratar de nenhuma transmissão radiofónica enviada por algum habitante de outro planeta, a descoberta do sinal é incrivelmente interessante.
De acordo com uma notícia divulgada pela Universidade McGill, do Canadá, o sinal, conhecido como Lorimer Burst, tem uma duração que não ultrapassa alguns milissegundos.
O sinal foi registado através do radiotelescópio de Arecibo, o maior radiotelescópio fixo do mundo que fica em Porto Rico.
De acordo com a publicação, outros sinais de rádio parecidos já haviam sido detectados anteriormente, uma vez pelo radiotelescópio do Observatório Parkes, na Austrália, e a outra pelo próprio radiotelescópio de Arecibo.
No entanto, existiam dúvidas de que os pulsos realmente vinham do espaço ou se haviam sido gerados por alguma fonte aqui na Terra. Desta vez, os astrónomos afirmam que não existe qualquer dúvida sobre a origem cósmica do sinal.
Conforme explicaram, embora o que provocou o sinal continue a ser um mistério, ele parece ter vindo de algum lugar além da Via Láctea. Os pesquisadores têm alguns palpites sobre o que pode ter provocado o pulso.
Nomeadamente, explosões provocadas por magnetares, fusões de estrelas de neutrões, ou ainda buracos negros em desintegração. No entanto, tudo não passa de especulação. Contudo os astrónomos podem afirmar que se trata de um fenómeno astrofísico que deve ser estudado.
Pulsos como esse, devido à sua curtíssima duração, são bem difíceis de registar, apesar de ocorrerem cerca de 10 mil vezes ao dia. O sinal atual foi descoberto durante um levantamento no qual os astrónomos utilizavam o radiotelescópio para encontrar pulsares e outros objetos raros.
Com a descoberta do sinal, astrofísicos de diversas partes do mundo estão a dedicar-se à missão de detectar mais pulsos de rádio através de radiotelescópios capazes de observar porções maiores do espaço, na tentativa de ajudar a identificar esses fenómenos. [Megacurioso, Universidade McGill]
É certo que existe vida fora da Terra. Com uma galáxia tão enorme, é ignorância pensar que só o Planeta Terra tem vida inteligente.
ResponderExcluir