Esta quarta-feira, 11 de junho, o Sol emitiu a sua terceira explosão solar intensa no curto espaço de tempo de dois dias, de acordo com registos efetuados pela NASA.
A NASA classificou a tempestade de hoje como um surto X1.0. A Classe X denota as erupções mais intensas. [Sol tem a maior erupção solar de 2014 (com video)]
O número fornece informações sobre a sua força. X2, por exemplo, é duas vezes mais intensa que a X1, enquanto a X3 é três vezes mais intensa que a X1 e assim por diante.
O Observatório de Dinâmica Solar da NASA, registou esta e as outras duas explosões, já que no dia 10, houve uma explosão da classe X1.5 e outra X2.2. [Quão quente é o Sol?]
Esse tipo de erupção pode criar as tempestades solares, quando as partículas lançadas pelo Sol viajam pelo espaço e ocasionalmente alcançam a atmosfera terrestre. Nesse caso, a tempestade solar pode interferir nos sistemas de telecomunicações e aparelhos eletrónicos da Terra.
A maioria das consequências ocorre em satélite, GPS, transformadores e linhas de transmissão de alta tensão, não afetando diretamente os seres humanosm já que essa radiação não pode passar através da atmosfera da Terra para afetar fisicamente os seres humanos. [Quotidiano do sol capturado em novo vídeo]
Apesar dos poucos riscos de saúde, no entanto, a longo prazo, as tempestades solares podem aumentar a propensão ao cancro de pele. A radiação ultravioleta do Sol aumenta periodicamente com o ciclo de atividade solar de 11 anos, quando as explosões se intensificam.
Esta radiação faz com que a quantidade de ozono aumente entre 1% a 2% durante o máximo do ciclo solar, que coincide com o período de máxima ocorrência das tempestades solares. Como o ozono ajuda a impedir a passagem dos raios ultravioletas, a população fica mais exposta.
Ele penetra profundamente e desencadeia reações e alterações celulares que, por meio de mutações genéticas, podem predispor ao câncer da pele. Veja abaixo as duas explosões do dia 10. [info]