A 9 de maio uma explosão solar gigante foi capturada com uma riqueza de detalhes impressionante e sem precedentes pelo observatório solar IRIS, da Nasa.
O satélite IRIS tem a missão de explorar as regiões mais desconhecidas do Sol, nomeadamente o chamado limbo solar. É nesse local onde é gerada a maior parte das emissões ultravioletas.
Tal local fica entre a superfície visível do Sol e a sua atmosfera superior. A NASA estima que nesse local estão localizadas estruturas com entre 160 e 240 quilómetros de largura e até 160 mil quiómetros de comprimento.
"Imaginem jatos gigantes do tamanho da cidade de Los Angeles que são longos e rápidos o suficiente para dar a volta à Terra em 20 segundos. A missão é capaz de nos fornecer imagens em alta resolução destas estruturas, assim como informação sobre sua velocidade, temperatura e densidade", disse Alan Title, pesquisador da NASA.
IRIS está equipado com um telescópio ultravioleta que captura imagens em curtos intervalos de segundos. A linha que se move na tela é a fenda de entrada para um instrumento da missão que pode dividir a luz nos seus vários comprimentos de onda.
Esta técnica permite aos cientistas medir a temperatura, velocidade e densidade do material solar do local capturado. Este tipo de estudo também é importante porque a energia libertada pelo Sol pode interferir em satélites, sistemas de telecomunicações e aparelhos eletrónicos na Terra.
No entanto, apesar de perigoso do ponto de vista tecnológico, esse tipo de fenómeno não causa riscos imediatos para a saúde de quem está na Terra. Veja abaixo o vídeo que mostra a explosão solar com detalhes impressinantes [io9]