Copa do Mundo 2014: 20 coisas que a ciência descobriu sobre futebol

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Copa do Mundo 2014: 20 coisas que a ciência descobriu sobre futebol
Com a Copa do Mundo a chegar, até o reconhecido físico Stephen Hawking já deu o seu ar de graça sobre como a seleção inglesa deve fazer para ser campeã.

Aproveitando a ocasião, decidimos reunir 20 exemplos de outras ligações entre a ciência e o futebol. Confira a seguir.

1. Melhor jogador


Em 2010, na Universidade de NorthWestern, nos EUA, cientistas criaram um método para identificar os melhores jogadores de futebol. Basicamente, o estudo considera que joga melhor quem mais participa em lances que resultam em golo.

2. Fórmula para penaltis


Na Universidade britânica de Exter, cientistas desenvolveram uma fórmula para aumentar o nível de sucesso na marcação de grandes penalidades. De acordo com os cientistas, o remate deve ter uma velocidade entre 90 e 104 km/h e o marcador deve olhar sistematicamente para os dois lados da baliaz.

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3. Salto do guarda-redes


Sérgio Augusto Cunha é professor da Faculdade de Educação Física da Unicamp. Ele usou um modelo matemático executado num programa de computador e conseguiu aperfeiçoar a performance dos guarda-redes no momento do salto.

4. Tempo de reação


Treze centésimos de segundo é o tempo que um guarda-redes tem para escolher como vai defender um penalti depois de ser cobrado. A constatação é de Salman Khan, o professor mais popular da internet. Num vídeo publicado em novembro, ele explica os cálculos por trás deste número.

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5. Criatividade


Pesquisadores da Universidade de Örebro, na Suécia, realizaram há dois anos um estudo que apontou que jogadores de futebol têm criatividade acima da média. De acordo com a pesquisa, no interior do campo, os médios são os mais criativos - superando os atacantes.

6. Brazuca


Batizada de Brazuca, a bola oficial da Copa de 2014 foi aprovada pelos cientistas. Um estudo divulgado na última edição da publicação Scientific Reports apontou que a bola é mais estável que as restantes - o que deve garantir remates mais precisos durante o Mundial.

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7. Valor da experiência


Jogadores mais experientes conseguem antecipar movimentos dentro de campo com maior precisão. A Brunel University, de Londres, fez um estudo com cerca de 40 atletas onde mostrou que eles têm coordenação visual e outras capacidades cognitivas mais afiadas do que os novatos.

8. Ansiedade paternal


Pai de jogador a sofrer fora do campo já é algo clássico no futebol. Num levantamento realizado pelas universidades americanas de Rochester e Maryland verificou-se que quase 50% dos pais de jogadores confessaram ficar nervosos ao ver os filhos jogarem.

9. Rapidez de jogo


As mulheres enrolam menos em campo do que homens. Pelo menos, é o que aponta um trabalho realizado por pesquisadores da Universidade de Munique. Após analisarem 56 jogos, concluíram que, em casos como comemoração de golo, o tempo gasto no futebol masculino chega a ser o dobro do dispensado na versão feminina.

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10. Quem finge mais


Simular faltas também é menos comum no futebol feminino do que no masculino. De acordo com números levantados por Daryl Rosenbaum, da universidade de Wake Forest, nos EUA, a quantidade de simulações durante o jogo é duas vezes maior entre homens do que entre mulheres.

11. Força dos torcedores


Ryan Boyko, pesquisador na universidade de Harvard, analisou mais de 5 mil jogos em Inglaterra entre 1992 e 2006, tendo constatado uma relação ínfima, mas direta, entre o número de torcedores e o resultado dentro de campo. Segundo Boyko, cada 10 mil torcedores representam 0,1 golo.

12. Craques na escola


Durante um ano, 200 alunos que cursavam a sexta série e praticavam atividades como futebol foram acompanhados por pesquisadores da Universidade do Michigan. Estes estudantes tiveram notas 10% acima da média dos alunos em matérias como matemática, ciências e inglês.

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13. Imparcialidade do árbitro


A ciência está do lado dos adeptos quando o assunto é a imparcialidade dos árbitros. Após analisar quase 3 mil partidas realizadas entre 1996 e 2003, pesquisadores da Universidade de Bath, na Nova Zelândia, perceberam que os árbitros eram mais rigorosos com a equipa visitante.

14. Campo não importa


O desempenho tático dos jogadores não muda em função do campo - seja ele de relva sintética, natural ou de terra. A descoberta é fruto de um estudo de cientistas da Universidade Federal de Viçosa (MG).

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15. Qual a sua equipa?


No mundo do futebol, saber qual é a maior claque é algo muito importante. Pensando nisso, pesquisadores da USP entrevistaram 200 pessoas e criaram um novo modelo para descobrir a equipa de alguém - baseado em 10 variáveis, como frequência em estádios, conhecimento da equipa e rejeição a outras equipas.

16. Torcedor amigo


Uma pesquisa com cerca de 150 brasileiros em 2012 chegou a uma conclusão surpreendente. Lucas Butier e Gabriel Levrini, descobriram que os entrevistados, na hora de comprar a camisa do clube, tendem a dar mais importância à ajuda dada ao clube do que a outros fatores - como preço e durabilidade do produto.

17. Quem cobra mais


Familiares e técnicos são as principais fontes de stress e ansiedade entre jogadores em começo de carreira. O dado foi apontado por estudo desenvolvido por pesquisadores da Universidade Estadual de Maringá (PR).

18. Apito confiante


Apesar de toda a pressão, o árbitros de futebol apresentam uma auto-estima elevada - apesar de não contarem com formação psicológica para isso. Para chegar a essa conclusão, cientistas da Universidade Federal de Santa Catarina entrevistaram 26 árbitros brasileiros.

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19. Fome (nem só) de bola


Um estudo desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina apontou a carência de nutrientes como magnésio, vitamina A e cálcio, na dieta de 22 jogadores de duas equipas de futebol de salão do Paraná e do Rio Grande do Sul.

20. Depressão e ansiedade


Um estudo publicado em abril pelo FifPro (Sindicato Mundial de Jogadores de Futebol) mostrou que 39% dos atletas que praticam o desporto sofrem com ansiedade e depressão quando se retiram do futebol. [info]
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