Quando olhamos para o universo são os pontos positivos que tendem a destacar-se.
Mas a escuridão no universo também é incrível, particularmente num ponto a 16.000 anos-luz de distância, onde os cientistas registaram a mais profunda escuridão já vista.
A escuridão tem a ver com sombras a que a NASA chama de uma série de "aglomerados cósmicos" compostos por uma combinação de gás incrivelmente denso e poeira.
Quando denso são esses aglomerados? Suficientemente densos para terem uma massa equivalente a 70.000 dos nossos sóis todos embalados numa área com um diâmetro de 50 anos-luz.
No entanto, de uma forma naturalmente equilibrada, essas mesmas nuvens responsáveis pela escuridão também são responsáveis por garantir que ela não vai durar por muito tempo.
Os cientistas estão a prever que os aglomerados cósmicos irão evoluir para um cluster incrivelmente brilhante e maciço composto por estrelas jovens.
As observações foram feitas com o telescópio Spitzer e o estudo foi publicado por um grupo de cientistas liderados por Michael Butler, da Universidade de Zurique, no Astrophysical Journal Letters. [io9]