Numa descoberta que pode ser o início do fim para as fobias, os neurocientistas podem ter encontrado uma forma de silenciar o gene que se alimenta do medo.
A equipa internacional de cientistas acredita que a descoberta pode ajudar a afrouxar o aperto de memórias relacionadas com o medo, que estão envolvidas nas fobias e condições como o transtorno de stress pós-traumático.
A pesquisa identificou um mecanismo de regulação do gene que está associado à extinção do medo - um processo normal de aprendizagem pensado ser crítico para se livrar do medo quando a resposta não é mais necessária. [Pobreza estimula medo]
Quando este processo de extinção do medo não ocorre, pode conduzir a transtornos de ansiedade. Mas a boa notícia é que agora os cientistas acreditam poder ser capazes de ativá-lo novamente, modificando a expressão de DNA, de acordo com o artigo publicado na revista Proceedings.
"Ao invés de ser estática, a função dos genes é incrivelmente dinâmica e pode ser alterada pelas nossas experiências de vida diária, com eventos emocionalmente relevantes a ter um impacto pronunciado", afirma Timonthy Bredy da Universidade de Queensland.
Ao descobrir como este interruptor pode ser acionado sem alterar a sequência genética subjacente, os cientistas esperam ser capazes de desenvolver futuros tratamentos para transtornos de ansiedade e fobias. [Como os bebés aprendem a ter medo das alturas (com video)]
Isso tudo faz parte do campo fascinante da ciência conhecido como epigenética e é a primeira análise abrangente de como a extinção do medo é influenciada por uma modificação no DNA. No futuro, comportamentos como o que pode ser visto no vídeo seguinte não nos vão causar medo.
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