10 objetos espaciais que o vão deixar pasmasdo

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10 objetos espaciais que o vão deixar pasmasdo
O espaço é impressionante e incrível, mas muitas das coisas que lá estão são bastante esquisitas. [Top 10 Mistérios do Espaço]

Os planetas orbitam estrelas que morrem e voltam a nascer e as galáxias, e tudo que elas contêm orbitam buracos negros supermassivos, que puxam tudo para eles.

De fato, de vez em quando, o universo apresenta-nos coisas tão bizarras que ficamos totalmente pasmados a tentar entender como são possíveis essas coisas.

Conheça aqui 10 desses fenómenos bizarros e impressionantes, cuja explicação é tão bizarra como a sua própria existência


10. Nebulosa vermelha quadrada


No espaço, as coisas geralmente são redondas devido à força da gravidade. Planetas, estrelas, galáxias e até mesmo a forma das suas órbitas são arredondadas ou elípticas.. exceto a nebulosa vermelha quadrada.

Nebulosa vermelha quadrada


Trata-se de uma nuvem de gás que tem uma forma bizarra quadrada. Tal forma é, de fato, tão bizarra que levou os astrónomos a olhar mais de uma vez para ela, para conferir se ela era realmente quadrada.

No entanto, ao olhar de perto para a imagem acima, verá que a nebulosa não é realmente quadrada. De fato, a sua forma é na verdade os lados de dois cones, com os seus vértices a tocarem-se no centro. Ainda assim continua a ser um formato estranho já que não há muitos cones no espaço.

O brilho desta nebulosa é causado pela estrela no seu centro, onde os cones se tocam. É possível que esta estrela venha a explodir e transformar o quadrado em anéis. De igual forma, também que existe uma nebulosa rectangular, não com uma, mas duas estrelas no seu centro.

9. Os pilares da criação


O espaço é incrivelmente grande, com as distâncias a ser medidas em anos-luz. Um ano-luz é uma distância tão grande que a luz — e nada no universo se move mais rápido que ela — leva um ano inteiro a atravessar.

Os pilares da criação


Isto significa que quando estamos a olhar para objetos distantes no espaço, como os Pilares da Criação (uma formação na Nebulosa da Águia), estamos de fato a olhar para o passado. Mas como é isso possível?

Considerando que a luz leva 7.000 anos a chegar à Terra desde a Nebulosa da Águia, e que nós vemos as coisas ao perceber a luz que é emitida por elas. A luz que nós percebemos hoje, vinda da Nebulosa da Águia, já partiu da nebulosa há 7.000 anos.

As implicações desta visão para o passado podem ser bizarras. Por exemplo, os astrónomos acreditam que a formação dos pilares da criação já foi destruída por uma supernova, há cerca de 6.000 anos.

No entanto, e uma vez que a luz leva tanto tempo a chegar até nós, ainda poderemos ver os pilares no céu noturno durante um largo período de tempo, mesmo que eles na realidade já nem sequer existam.

8. Colisão de galáxias


Tudo no espaço está em movimento – a orbitar, girar e a lançar-se violentamente no vazio. Por causa disso, e da enorme força gravitacional entre as galáxias, elas têm uma tendência em colidir entre si com uma certa frequência.

Colisão de galáxias


Mas isto não deve ser surpresa – basta olhar para a lua para se percebe que as coisas no espaço têm uma grande tendência para colidir. E quando duas galáxias com bilhões de estrelas colidem, é fogo de artificio espacial.

No entanto, em colisões galácticas, a probabilidade de duas estrelas colidirem é praticamente zero. Mas como poderá isso acontecer? Além de ser enorme, outro aspecto importante do espaço é que ele também é incrivelmente vazio. [5 teorias bizarras sobre como a Lua se formou]

As galáxias até podem ter um aspecto sólido a uma boa distância, mas considere que neste momento você está numa galáxia, a Via Láctea, e a estrela mais próxima de si, além do sol, está a 4,2 anos-luz de distância.

7. O problema do Horizonte


Para onde quer que você olhe, o espaço tem algum quebra-cabeças. Por exemplo, se olharmos para um ponto no leste do nosso céu e medirmos a radiação de fundo, e fizermos a mesma coisa num ponto do oeste, que está separado a uma distância de quase 28 bilhões de anos-luz, veremos que a radiação de fundo tem exatamente a mesma temperatura.

O problema do Horizonte


Isto parece impossível – nada pode viajar mais rápido que a luz, e mesmo a luz não teve ainda tempo suficiente para viajar entre estes dois pontos. Então como é que a temperatura de fundo teve tempo para estabilizar-se a ponto de ser praticamente uniforme em quaisquer dois pontos? [5 fatos estranhos sobre a Teoria do Big Bang]

A resposta está na teoria da inflação, que sugere que o universo se expandiu em distâncias enormes um instante após o Big Bang. De acordo com esta teoria, não houve criação de mais universo além das bordas, mas o próprio espaço-tempo foi esticado por uma distância de vários anos-luz. Esta expansão não contradiz a lei que afirma que nada pode viajar mais rápido que a velocidade da luz, porque na verdade nada viajou, foi o espaço que inflou.

6. Como um buraco negro o mataria


Os buracos negros são tão massivos que as coisas ficam realmente esquisitas nas vizinhanças de um. É fácil imaginar que, ao ser engolido, você vai passar o resto da eternidade a gritar num tormento solitário enquanto cai num túnel escuro.

Como um buraco negro o mataria


Mas não precisa de ter medo – a gravidade de um buraco negro vai resolver o problema para si. Ela vai ficando cada vez mais forte à medida que você se aproxima da sua fonte, e quando há uma força tão grande, ela pode mudar bastante de intensidade numa distância curta, como a altura de um ser humano.

Assumindo que você esteja caindo em pé, a força da gravidade nos pés, à medida que você se aproxima do buraco negro, será muito mais forte do que a força na cabeça, a ponto de esticar o seu corpo num formato de espaguete de átomos antes de o esmagar no centro.

5. Neurónios e o universo


Há bem pouco tempo os físicos criaram uma simulação da origem do universo, partindo do Big Bang e seguindo os eventos até chegar ao mundo da forma como hoje se encontra. Nesta simulação, o universo é um aglomerado amarelo de galáxias concentradas no centro e uma “teia” de galáxias menos densas, estrelas, matéria escura e todo o resto.


Ao mesmo tempo, os estudantes da Universidade Brandeis estavam a pesquisar com os neurónios se conectam no cérebro, e para isto examinaram as fatias do cérebro de um rato num microscópio. A imagem produzida consistia num neurónio amarelo cercado de uma “teia” avermelhada de conexões. As semelhanças são impressionantes.

As duas imagens, apesar de serem incrivelmente diferentes em escala (nanómetros versus anos-luz), parecem-se muito uma com a outra. Será este apenas um caso de padrões recorrentes na natureza, ou o universo está a brincar connosco, e não passa de uma célula nervosa dentro de outro universo enorme?

4. Os bariões desaparecidos


Bariões são partículas subatómicas da família dos hadrões, compostas por três quarks, e juntamente com os protões e neutrões, respondem por 99% da massa de todos os átomos, ou seja, da matéria normal do universo. [Confirmada existência de hadrões exóticos]

Os bariões desaparecidos


É um fato estabelecido na ciência que a razão de massa entre bariões e matéria escura é de 15 a 20%. Em aglomerados de galáxias, os bariões observados estão perto desta predição, mas se olharmos só para as galáxias, parecem faltar bariões.

Por exemplo, se fizermos um inventário dos bariões em torno da Via Láctea, encontraremos, na melhor das hipóteses, só um quarto do bariões supostos existir. Mais ainda, a geração de novas estrelas na galáxia pede por um aumento na massa de 1 a 2 massas solares por ano, muito mais do que pode ser visto diretamente.

Todas estas observações juntas sugerem que a maior parte dos bariões dentro e em torno das galáxias ainda não foi observada. A compreensão e quantificação dos bariões que faltam é essencial para compreender a formação e evolução das galáxias, mas onde estarão?

Alguns estudos recentes apontam a detecção de enormes halos de gás superquentes em torno das galáxias. A Via Láctea, por exemplo, tem um halo que deve ter a mesma massa que a própria Via Láctea. Talvez os eles estejam nesses halos, como sugerem os estudos.

3. Estrelas frias


Facilmente se pensa nas estrelas como os objetos mais quentes do universo. Se alguém visitasse uma estrela, a probabilidade de ser torrado é bem maior do que a de congelar até à morte – pelo menos na maioria dos casos.

Estrelas frias


Mas um tipo específico de estrelas, as anãs marrons, são bastante frias para os padrões estelares. E os astrónomos recentemente descobriram um outro tipo, chamado anãs Y, que são o tipo mais frio de estrela na família de anãs marrons. [Anãs marrons: Estrelas falhadas que se assemelham a planetas]

As anãs Y são mais frias que o corpo humano. Com somente 27°C, você poderia tocar uma sem medo de se queimar (exceto que a imensa gravidade iria matá-lo, esmagando-o numa pasta amorfa).

Estas estrelas são incrivelmente difíceis de detectar porque não emitem praticamente nenhuma radiação na faixa da luz visível, obrigando os astrónomos a procurá-las na faixa do infravermelho. Existe até a hipótese de que as anãs marrons e as anãs Y seriam a “matéria escura”.

2. O problema da coroa solar


Normalmente, era esperado que objetos mais distantes de fontes de calor seriam mais frias, e é por isto que é tão curioso que a superfície do sol tenha temperaturas de cerca de 2.760°C, e a sua coroa (um tipo de atmosfera solar) é 200 vezes mais quente que isto em alguns lugares.

O problema da coroa solar


Mesmo que existam alguns processos que acontecem na superfície das estrelas e que poderiam explicar uma diferença de temperatura, nenhum deles é capaz de explicar uma diferença tão grande.

Mas mesmo não tendo certeza porque isto acontece, os cientistas acreditam que tem algo a ver com regiões do campo magnético que aparecem, desaparecem, e mudam de posição na superfície solar. [Quão quente é o Sol?]

A mais espectacular explosão solar do ano lança partículas solares na nossa direcção a 3,4 milhões de km/h. Como as linhas de campo magnético não se podem cruzar, estas regiões rearranjam-se sempre que se aproximam, facto que aquece a coroa solar.

1. O buraco negro de Eridanos


O Hubble Deep Space Field, obteve uma imagem bizarra ao apontar o Hubble para uma região do espaço aparentemente "vazia", que acabou por revelar milhares de galáxias distantes. Mas existe uma região na constelação de Eridanos que está realmente vazia. [Quantas galáxias existem no Universo?]

O buraco negro de Eridanos


A enorme região vazia estende-se por cerca de um bilhão de anos-luz. Em qualquer outra região vazia do espaço que verificarmos, encontraremos galáxias com mais ou menos a mesma distribuição, mas o vazio de Eridanos é bizarro, porque nem mesmo matéria escura parece existir.

Existem várias teorias controversas para explicar o vazio, a mais controversa é de que a região contenha um buraco negro supermassivo em torno do qual orbitam todos os aglomerados galácticos, e que estas órbitas a alta velocidade criariam uma ilusão de um universo em expansão.

Uma contra-teoria sugere que toda matéria eventualmente se juntaria, formando aglomerados galácticos, e que este deslocamento acabaria formando vazios entre os aglomerados com o passar do tempo.

Mas estas teorias não explicam o segundo vazio encontrado no céu austral, desta vez com 3,5 bilhões de anos-luz de comprimento. Este é um vazio tão grande que é difícil explicá-lo com a teoria do Big Bang, já que o universo não seria antigo o suficiente para formar um vazio tão imenso a partir da deriva das galáxias. [Listverse]

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1Comentários
  1. Simplesmente incrível! Nem sempre quando olhamos para o céu imaginamos que há essa imensidão e variedade de coisas.

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