Atividades de intensidade leve que o fazem sair do sofá podem ser benéficas para a sua saúde, mesmo que você não se exercite, sugere um novo estudo.
As pessoas no estudo que passaram mais tempo a mover-se do que sentadas durante o dia geralmente tinham níveis de insulina e triglicéridos (gordura no sangue) mais favoráveis, mesmo que eles não fizessem a quantidade de exercício que as diretrizes recomendam.
"Estes resultados demonstram a importância de minimizar atividades sedentárias e substituir algumas delas com atividades de intensidade leve, como andar para lá e para cá, quando está ao telefone, ficar de pé periodicamente na sua mesa em vez de se sentar, entre outros", disse Paul Loprinzi, professor assistente da Universidade Belarmino, EUA.
Outras atividades leves que podem reduzir o tempo de sedentarismo incluem o ciclismo de lazer, jogar Wii Fit, estar sentado sobre uma bola de equilíbrio, tocar um instrumento musical e até fazer jardinagem.
Embora esses exercícios leves possam não ser tão benéficos para a sua saúde como as atividades vigorosas eles ainda são "muito melhores do que ficar deitado no sofá a assistir TV", afirmou Bradley Cardinal, co-diretor do Programa de Psicologia do Desporto e Exercício da Universidade do Estado de Oregon.
Diretrizes recomendam que os adultos façam pelo menos 150 minutos de atividade aeróbica de intensidade moderada (como caminhada rápida) por semana, ou 75 minutos de atividade vigorosa, como correr ou nadar.
No estudo, os pesquisadores analisaram informações de mais de 5.500 adultos norte-americanos que usavam acelerómetros para gravar os seus movimentos. Cerca de metade dos participantes tiveram menos de 150 minutos de atividade moderada a vigorosa por semana.
De facto, os participantes passaram mais tempo sentados do que a executar atividades de intensidade leve. Outros estudos recentes descobriram que estar muito tempo sentado está relacionado com um maior risco de doenças crónicas.
De facto, estar demasiado tempo sentado parece aumentar o risco de doenças cardíacas e diabetes tipo 2, assim como cancros da mama e do cólon. O estudo foi publicado a 25 de dezembro na revista Preventive Medicine. [Livescience]