Pesquisadores divulgaram um vídeo inovador que revela memórias a formarem-se no cérebro.
O vídeo mostra as moléculas fluorescentes no cérebro de um rato que se deslocam para formar novas memórias.
Os pesquisadores dizem que a descoberta pode ter grandes implicações para nossa compreensão sobre como o cérebro funciona.
Pesquisadores do Albert Einstein College of Medicine da Universidade de Yeshiva utilizaram técnicas avançadas de imagem para fornecer a visão única de como o cérebro produz memórias. Eles descrevem o seu trabalho como "um tour tecnológico nunca antes alcançado em animais".
A experiência estudou moléculas cruciais para fazer memórias, a quem foram dadas 'tags' fluorescentes para que pudessem ser observados a viajar em tempo real através das células do cérebro vivo.
"Os esforços para descobrir como os neurónios fazem memórias há muito enfrentavam um grande obstáculo: Os neurónios são extremamente sensíveis a qualquer tipo de interrupção, mas apenas o estudo do seu trabalho pode fazer os cientistas verem os processos moleculares que culminam em memórias", dizem os pesquisadores.
Eles descobriram que o mRNA em neurónios é regulado através de um novo processo descrito como "mascaramento" e "desmascaramento", o que permite que a proteína beta-actina seja sintetizada em horários e locais específicos, assim como em quantidades específicas.
Os resultados sugerem que os neurónios desenvolveram uma estratégia engenhosa para controlar a forma como as proteínas da memória fazem o seu trabalho.
"Esta observação de que os neurónios ativam seletivamente a síntese de proteínas e, em seguida, desligam-nas encaixa perfeitamente com a forma como pensamos que as memórias são feitas", disse Singer.
Para obter mais conhecimentos sobre bases moleculares da memória, o laboratório Cantor está a desenvolver tecnologias para geração de imagens de neurónios nos cérebros intactos de ratos vivos. Uma vez que o hipocampo reside nas profundezas do cérebro, eles esperam desenvolver proteínas fluorescentes que emitem luz infravermelha que pode passar através do tecido.
Outra possibilidade será o desenvolvimento de um dispositivo de fibra óptica que possa vir a ser inserido no cérebro de forma a permitir observar os neurónios do hipocampo a construir memórias no sentido de abrir o caminho a uma melhor compreensão do fenómeno. [Dailymail]
Intrigante, fascinante e explendido. Otima postagem
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