Uma tábua de argila da Mesopotâmia com 4000 anos recentemente decifrada está a fornecer novos detalhes sobre o conto mitológico de Noé e sua arca, incluindo instruções detalhadas sobre como a arca foi construída.
A tábua, em exposição no Museu Britânico é o tema de um novo livro, The Ark Before Noah, de Irving Finkel, que traduziu a tábua.
Finkel adquiriu a peça quando um homem trouxe uma tábua danificada que o seu pai havia adquirido no Oriente Médio durante a Segunda Guerra Mundial. Não maior que um smartphone, estava coberta por escrita cuneiforme irregular dos antigos mesopotâmicos.
O texto descreve a forma como os animais deviam entrar "de dois em dois", e como o recipiente gigante devia ser feito de cabos reforçados com reforços de madeira revestida com betume. Concluída, a arca deveria ter uma forma redonda. Mas porquê essa forma? O Toronto Star explica:
"Foi realmente um momento de parar o coração - a descoberta de que o barco era redondo", disse Finkel. "Isso foi uma verdadeira surpresa, e, no entanto, um barco redondo faz sentido. Embarcações desse género foram amplamente utilizadas como táxis fluviais no Iraque antigo e são perfeitamente desenhados para navegar em enchentes em fúria.
Elizabeth Stone, especialista em antiguidades da antiga Mesopotâmia, da Stony Brook University, em Nova York, disse que fazia sentido que os antigos mesopotâmios retratassem a sua arca mitológica nessa forma.
Segundo Finkel, as instruções (ou ordens divinas, dependendo de como forem interpretadas) parecem lógicas, mas ele ainda não sabe se teria flutuado. Um documentário de TV, que será transmitido no final deste ano seguirá as tentativas de construir a arca com base nos textos antigos. [io9]
O filme foi mostrado na mesma hora em que o NatGeo mostrava a quarta/quinta/sexta parte de seu novo filme COSMOS, do Neil de Grasse Tyson, uma pequena sacanagem pois deixa as audiências interessadas nesses temas e aspectos históricos sem saber aonde ir ao certo. COSMOS é superior ao outro filmín que pode ser repetido noutra hora sem nenhum trabalho. Mas que gente mais chata, fazendo guerra de coisas interessantes que não se vem na G-robô nem nas Bunda eirantes.
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