Estranho planeta infernal é o mais parecido com a Terra (com video)

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Estranho planeta infernal é o mais parecido com a Terra (com video)
De acordo com os cientistas, um planeta alienígena intrigante é o mais próximo de um gémeo da Terra em tamanho e composição já encontrado, mas é demasiado quente para abrigar vida.

O exoplaneta Kepler-78b, cuja órbita fica extremamente próxima da sua estrela, intrigou os astrónomos. O exoplaneta é apenas 20% maior do que a Terra, com uma densidade quase idêntica à do nosso planeta, apesar de ser 80% mais massivo.
 
“Este é o planeta que, em muitos aspetos, é o mais parecido com a Terra que já descobrimos fora do nosso sistema solar”, disse Andrew Howard, da Universidade do Havaí e principal autor do estudo. “Eles têm aproximadamente o mesmo tamanho e têm a mesma densidade, o que indica que ele é feito do mesmo material que a Terra”.
 
A densidade dos planetas é de cerca de 5,5 gramas por centímetro cúbico, o que significa que Kepler-78b possui um interior rochoso e um núcleo de ferro como a Terra. Kepler- 78b, cuja descoberta foi anunciada no mês passado, orbita uma estrela semelhante ao sol na constelação de Cygnus, a cerca de 400 anos-luz de nós.
 


O mundo alienígena circunda sua estrela em uma distância de apenas 1.5 milhões de quilómetros (apenas 1% da distância entre a Terra e o Sol), completando uma volta a cada 8,5 horas. A temperatura superficial de Kepler-78b atinge 2.000 graus Celsius, afirma Howard.
 
A órbita extremamente apertada do planeta deixou os astrônomos perplexos. De acordo com a teoria dominante, o mundo alienígena não deveria existir onde ele está, porque a sua estrela hospedeira era significativamente maior quando o planeta surgiu.
 
“Ele não poderia ter se formado ali porque você não pode formar um planeta dentro ou muito próximo de uma estrela”, disse Dimitar Sasselov, do Centro Harvard de Astrofísica.
 
O que está claro, porém, é que os dias de Kepler-78b estão contados. A gravidade da estrela deve atrair cada vez mais o planeta, até que um dia irá desintegrar o corpo celeste, algo que deve acontecer daqui a 3 mil milhões de anos, segundo as estimativas dos pesquisadores.
 
O mundo infernalmente quente não é um bom lugar para caçar vida alienígena. Mas determinar a sua densidade é um marco na busca permanente de uma verdadeira “Terra 2.0″ – um hipotético planeta muito parecido com a Terra em tamanho, composição e temperatura superficial. [Space]
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