Diamantes, diz o ditado, são o melhor amigo de uma garota, e Júpiter e Saturno podem estar cheios deles.
Pedaços de diamantes podem estar a flutuar no hidrogénio e hélio líquido na atmosfera profunda de Saturno e Júpiter. Além disso, em profundidades ainda maiores, a pressão e a temperatura podem derreter a pedra preciosa, fazendo chover literalmente diamante líquido.
“Os novos dados confirmam que em certa profundidade, os diamantes podem estar flutuando, e alguns são tão grandes que eles poderiam ser chamados de ‘diamondbergs’”, disseram os pesquisadores em um comunicado de 9 de outubro.
Os diamantes podem se formar quando o carbono, como a grafite ou a fuligem criados por enormes tempestades em Júpiter e Saturno, caem na profunda atmosfera dos planetas, onde o elemento é esmagado, tornando-se sólido. Esses diamantes sólidos podem mover-se ainda mais para baixo no planeta, onde acabam por se transformar em líquido perto do núcleo.
Os cientistas sabem que os diamantes estáveis (sólidos) podem existir nos núcleos relativamente frios de Neptuno e Úrano, mas os interiores de Júpiter e Saturno são quentes demais para permitir a formação de diamantes sólidos e estáveis.
A alta temperatura do interior do planeta acaba por derreter a pedra preciosa. “Os diamantes existem eternamente em Úrano e Neptuno, mas não em Júpiter e Saturno”, disseram os pesquisadores.
Planetas alienígenas poderiam também ser o lar de grandes quantidades de diamantes. Um exoplaneta a 40 anos-luz do sistema solar é feito em grande parte de diamante.
Os cientistas pensam que o planeta (chamado 55 Cancri e) é mais rico em carbono do que a Terra, sendo um ambiente ideal para a formação de diamantes.
indo pra jupiter em 3 2 1
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