Tendo escolha, a maioria dos idosos optam por viver de forma independente em suas próprias casas, em vez de morarem com a família ou numa comunidade sénior.
Mas pode uma pessoa idosa que está a ficar mais frágil com a idade e que tem condições crónicas de saúde que requerem acompanhamento regular, além de perder algumas capacidades cognitivas, ficar em casa com segurança?
Numa época de tecnologia de sensores de movimento, comunicações sem fios e aparelhos inteligentes, é possível. A tecnologia desenvolvida para o envelhecimento da população está permitindo aos idosos permanecerem em casa por mais tempo, com dispositivos de segurança de alta tecnologia, que monitorizam constantemente a segurança e a saúde do idoso.
Aqui estão alguns exemplos dos tipos de produtos de última geração que estão "mudando o envelhecimento" para sempre, de acordo com Majd Alwan, vice-presidente do Center for Aging Services Technologies (CAST), a agência que controla o setor de tecnologia de assistência em vida nos EUA.
Sensores: monitoram tudo, desde sinais vitais até detecção de quedas. Sensores de detecção de queda são essencialmente giroscópios, que medem o balanço de uma pessoa, a orientação e o impacto com a superfície. Tecnologia de sensores está ainda incorporada em cadeiras que incorporam biossensores para medir sinais vitais básicos, tais como a pressão arterial, a temperatura, a frequência cardíaca, os sons pulmonares, a saturação de oxigénio no sangue, o movimento e o tempo de resposta reflexa.
Aparelhos inteligentes: têm sensores que podem detectar ou não se um aparelho está em uso. Se o aparelho não estiver sendo usado, ele pode ser desligado automaticamente, mesmo se ninguém estiver dentro da casa. Existem, por exemplo, dispositivos que se conectam a um fogão elétrico ou incluem um detector de movimento que monitoriza os movimentos. Se o usuário não retornar dentro de um determinado período de tempo, o fogão desliga automaticamente.
Ferramentas de interação social: conectam idosos e ajudam-nos a permanecer cognitivamente estimulados, com duas vias de vídeo-conferência, mensagens instantâneas e dispositivos de entretenimento para a aptidão do cérebro.
Detectores de pele: Em vez de tirar sangue com uma agulha, pequenos dispositivos portáteis monitorizam os níveis de glicose no sangue através da superfície da pele. Os dados são registados e transmitidos diretamente para a equipa de atendimento. Esta tecnologia pode melhorar drasticamente a conformidade na gestão de doenças crónicas como a diabetes.