Durante mais de 500 anos, o crânio de uma pessoa que havia sido um sacrifício humano pelos astecas esteve enterrado na Cidade do México - até ter sido descoberto agora.
Arqueólogos descobriram o crânio sozinho num tipo de embarcação, no sopé de um templo antigo no local de Tlatelolco, na capital do México, de acordo com a imprensa de 26 de julho que anunciou a descoberta.
Pesquisadores da Antropologia Nacional do México e Instituto de História (INAH) disseram que o crânio era provavelmente de um homem jovem, talvez um prisioneiro de guerra. O crânio e os seus fragmentos foram datados de cerca de 1500 DC.
Agora, os pesquisadores estão começando a examinar a área onde foi encontrado. "Estamos marcando o espaço para ver se a oferta é composta apenas do crânio e da embarcação, ou se temos mais vestígios associados" disseram os arqueólogos.
Durante décadas, Tlatelolco tem provado ser um tesouro de artefatos e esqueletos que têm oferecido aos pesquisadores um raro vislumbre da cultura fascinante, vibrante e às vezes violenta dos astecas.
Um povo formidáveis, os astecas acreditavam que o deus sol Huitzilopochtli necessitava de sangue humano, a fim de mover o sol no horizonte, de acordo com o History Channel. Às vezes, eram voluntários que se entregavam para o honroso sacrifício, outras vezes eram prisioneiros a serem sacrificados.