Um iceberg enorme, maior do que a cidade de Chicago, separou-se do glaciar Pine Island na Antártida, na segunda-feira 8 de julho, e agora está flutuando livremente no Mar de Amundsen, de acordo com uma equipe de cientistas alemães.
O iceberg tem 720 quilómetros quadrados e foi visto pelo TerraSAR-X, um satélite operado pela Agência Espacial Alemã (DLR). Cientistas da NASA descobriram uma rachadura gigante no glaciar Pine Island em outubro de 2011.
Naquela época, a fissura tinha cerca de 24 km de comprimento e 50 metros de largura, de acordo com pesquisadores do Instituto Alfred Wegener para Pesquisa Polar e Marítima, em Bremerhaven, Alemanha.
Em maio de 2012, as imagens de satélite revelaram uma segunda fenda que se formou perto do lado norte da primeira rachadura.
Em maio de 2012, as imagens de satélite revelaram uma segunda fenda que se formou perto do lado norte da primeira rachadura.
"Como resultado dessas rachaduras, um iceberg gigante separou-se do glaciar", diz Angelika Humbert, glaciologista do Instituto Alfred Wegener. Humbert e seus colegas estudaram as imagens de radar de alta resolução tiradas pelo satélite TerraSAR-X para controlar as alterações nas duas fendas, e observar os processos por trás dos movimentos do glaciar.
Glaciares como o Pine Island fluem para o mar e desenvolvem icebergs, como parte de um processo natural e cíclico, afirma Humbert. Mas, a forma como as o gelo se quebra, ainda é um pouco misterioso.
"Os glaciares estão constantemente em movimento", disse ela. "Eles têm as suas próprias dinâmicas de fluxo. O seu gelo é exposto a tensões permanentes e a quebra de icebergs ainda é em grande parte pouco estudada"..
"Os glaciares estão constantemente em movimento", disse ela. "Eles têm as suas próprias dinâmicas de fluxo. O seu gelo é exposto a tensões permanentes e a quebra de icebergs ainda é em grande parte pouco estudada"..