Astrónomos detectam um dos maiores núcleos de formação de estrelas

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Astrónomos detectam um dos maiores núcleos de formação de estrelas


Imagens de um dos maiores núcleos de formação de estrelas alguma vez descobertos na Via Láctea, foram recolhidas por uma equipa internacional de astrónomos e astrofísicos.

A equipa conseguiu obter imagens de um "núcleo de formação estelar" com cerca de 500 vezes a massa do Sol e que ainda está a crescer, refere o Observatório Europeu do Sul (OES) em comunicado.

Para a descoberta, os cientistas usaram o radiotelescópio ALMA, o maior do mundo. A equipa pensa que, no centro desse núcleo, numa nuvem escura, a cerca de 11 mil anos-luz da Terra, poderá estar a formar-se uma estrela gigantesca, com uma massa que poderá atingir as 100 massas solares, "um monstro muito raro", de acordo com o OES.

As estrelas embrionárias são o centro dos "núcleos de formação estelar", que, por definição, dão origem a estrelas individuais ou a pequenos conjuntos de estrelas (sistemas estelares). As estrelas formam-se em nuvens gigantescas de gás e poeira interestelar, regiões escuras, densas e frias, com 250 graus centígrados negativos.

As imagens captadas pelo radiotelescópio ALMA permitiram aos cientistas concluir que o gás da nuvem escura, no centro da qual poderá estar a formar-se uma estrela gigantesca, com uma massa muito elevada, "demonstra uma dinâmica espetacular, onde vários filamentos da nuvem parecem convergir".
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