Top 5 Descobertas feitas pelo Curiosity em Marte (com vídeos)

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http://www.ciencia-online.net/2013/04/top-5-descobertas-feitas-pelo-curiosity.html
O Mars rover Curiosity da NASA está a explorar o Planeta Vermelho desde agosto do ano passado, mas o robô já acumulou uma série de descobertas. Conheça aqui as mais importantes:

Para começar, os dramáticos "sete minutos de terror" na aterragem do rover demonstrou com sucesso uma nova técnica que pode desembarcar grandes cargas com precisão sem precedentes, ajudando potencialmente a pavimentar o caminho para postos humanos no Planeta Vermelho.

O Curiosity foi encarregado de determinar se o seu local de pouso na Cratera Gale foi capaz de suportar vida microbiana no passado, e o robô do tamanho de um carro conseguiu responder a essa pergunta em apenas sete meses, numa missão planeada para durar dois anos.

Aqui damos-lhe a conhecer um breve resumo das maiores conquistas científicas e de engenharia do Curiosity até à data, uma lista que certamente irá crescer à medida que as viagens do robô se tornam mais profundas na sua missão de superfície de dois anos no Planeta Vermelho.

1. Aterragem impressionante

Num movimento que nunca tinha sido tentado antes em outro planeta, um guindaste baixou o Curiosity na superfície marciana através de cabos e, em seguida, voou e pousou intencionalmente a uma distância segura. Este novo sistema de pouso, que combina potência e precisão, deve ajudar ambas as missões a Marte, tripuladas e não tripuladas no futuro, disseram os oficiais da NASA.



2. Encontrar um antigo leito de rio

Sete semanas após o Curiosity pousar, os cientistas da missão anunciaram que o rover tinha encontrado um antigo leito de rio onde a água fluiu no passado. A descoberta sugere que pelo menos algumas partes de Marte podem ter sido habitáveis há ​​biliões de anos atrás, uma vez que a vida aqui na Terra vive praticamente em qualquer lugar onde a água líquida foi encontrada.

3. Medição da radiação do Planeta Vermelho

O Curiosity tem avaliado o ambiente de radiação marciano, ajudando os cientistas a entender melhor a radiação e os perigos que podem representar tanto a potenciais micróbios indígenas como para os visitantes humanos ao Planeta Vermelho.

A notícia até agora é encorajadora, pelo menos no que diz respeito à colonização. Medições do Curiosity, as primeiras do género a serem tomadas sobre a superfície de outro planeta, sugerem que os níveis de radiação marcianos são comparáveis ​​aos experimentados por astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional.

O Curiosity observadou níveis de radiação substancialmente mais elevados durante o seu cruzeiro de oito meses pelo espaço profundo. Mas no geral, dizem os cientistas, os primeiros números sugerem que os astronautas podiam suportar a longo prazo, a missão de ida e volta a Marte sem acumular uma dose preocupantemente alta (embora alguns grandes erupções solares direcionadas a Marte poderiam complicar as coisas consideravelmente).

4. Perfurar uma rocha marciana

Em fevereiro, o Curiosity utilizou a sua broca martelo para perfurar 2,5 polegadas (6,4 centímetros) num afloramento do Planeta Vermelho chamado de "John Klein", marcando a primeira vez que um rover perfurou uma rocha para coletar amostras noutro mundo. Tal facto permitiu ao Curiosity estudar o ambiente do planeta, tal como existia há biliões de anos, levando à talvez maior descoberta científica da expedição até à data.



5. Um ambiente habitável

O Curiosity detetou alguns dos ingredientes químicos essenciais para a vida no pó cinza que perfurou fora da rocha John Klein, incluindo enxofre, nitrogénio  hidrogénio  oxigénio  fósforo e carbono. A rocha de granulação fina também continha minerais de argila, sugerindo um ambiente aquoso há muito tempo atrás, talvez um lago, que tinha um pH neutro e não muito salgado, disseram os pesquisadores.

Com esta prova em mãos, a equipa do Curiosity anunciou no início de março que o local de pouso do robô poderia ter suportado vida microbiana há biliões de anos atrás. "Descobrimos um ambiente habitável, que é tão benigno e favorável à vida, que provavelmente, se essa água estava por perto e tinha estado no planeta, teriam sido capazes de a beber", disse na altura o cientista-chefe do Curiosity, John Grotzinger.

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