O faraó egípcio Khufu governava um dos maiores reinos do mundo antigo. O seu túmulo, a Grande Pirâmide de Gizé, é um testemunho do poder de Khufu.
Arqueólogos descobriram agora um complexo vasto porto - o porto mais antigo já encontrado - que ajudou a estender o domínio de Khufu, no transporte de cobre e outros minerais do Egito para o resto do mundo mediterrâneo.
Com cerca de 4.500 anos, o porto "antecede em mais de 1.000 anos qualquer outra estrutura portuária conhecido no mundo", disse ao Discovery News, Pierre Tallet, egiptólogo da Universidade de Paris-Sorbonne e diretor da missão arqueológica.
O porto foi construído nas margens do Mar Vermelho, na região de Wadi al-Jarf, a cerca de 112 milhas (180 km) a sul de Suez. A descoberta foi feita por um grupo franco-egípcio do Instituto Francês de Estudos Arqueológicos, relata a NBCNews.com.
Além das estruturas portuários, os arqueólogos encontraram várias âncoras esculpidas em pedra, bem como frascos de armazenamento, fragmentos de corda e pedaços de cerâmica. Mas o que realmente animou os arqueólogos foi a descoberta de alguns documentos em papiro maravilhosamente preservados.
"Os papiros mais antigo já encontrados no Egito", disse Mohamed Ibrahim, ministro de Estado de Antiguidades, num comunicado. Os 40 papiros detalham o quotidiano dos antigos egípcios durante os 27 anos de reinado do Rei Khufu.
"Os papiros mais antigo já encontrados no Egito", disse Mohamed Ibrahim, ministro de Estado de Antiguidades, num comunicado. Os 40 papiros detalham o quotidiano dos antigos egípcios durante os 27 anos de reinado do Rei Khufu.
Uma das revelações mais intrigantes é o diário de um oficial do porto chamado Merrer, que ajudou a liderar a construção da Grande Pirâmide. "Ele relatou principalmente as suas muitas viagens à pedreira de calcário de Tura para trazer blocos para a construção da pirâmide", disse Tallet.
"Este diário oferece pela primeira vez uma visão sobre este assunto", disse Tallet. Outros papiros descrevem a burocracia criada pelo faraó Khufu (às vezes chamado de Quéops) e o seu controle sobre a comida - principalmente pão e cerveja - distribuído aos trabalhadores portuários.
A grande pirâmide é totalmente anônima, não tem nenhuma inscrição fidedigna de seu construtor, assim dizer que foi túmulo é um longo caminho. As pirâmides tem muito a nos dizer no futuro ! Udo Schmiedt.
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