Cientista iraniano afirma ter inventado 'máquina do tempo' (com vídeo)

Um empresário iraniano afirma ter dominado o tempo com uma máquina que permite aos usuários avançar até oito anos para o futuro.

Ali Razeghi, cientista de Teerão registou a "Máquina de Viajar no Tempo Aryayek" no Centro estatal para Invenções Estratégicas. O dispositivo pode prever o futuro numa impressão após fazer leituras a partir do toque de um usuário, disse o cientistia à agência de notícias estatal Fars.

Razaeghi, de 27 anos, disse que o aparelho funcionou através de um conjunto de algoritmos complexos que lhe permitiu "prever cinco a oito anos da vida futura de qualquer indivíduo, com 98% de precisão". 

Enquanto diretor do Centro Iraniano para Invenções Estratégicas, Razeghi é um inventor em série, tendo 179 outras invenções listadas com o seu próprio nome. "Tenho vindo a trabalhar neste projeto durante os últimos 10 anos", disse ele ao The Telegraph.

"A minha invenção tem o tamanho de uma caixa de computador pessoal e pode prever detalhes dos próximos 5 a 8 anos de vida dos seus usuários. Ele não vai levá-lo para o futuro, ele vai trazer o futuro até você". 

Razeghi diz que o governo do Irão pode prever a possibilidade de um confronto militar com um país estrangeiro, e prever a flutuação do valor das moedas estrangeiras e preços do petróleo, usando a sua nova invenção.

"Naturalmente, um governo que pode ver cinco anos no futuro seria capaz de se preparar para os desafios que possam desestabilizá-lo", disse ele. "Como tal, esperamos comercializar esta invenção entre os Estados, bem como indivíduos, assim que chegarmos a um estágio de produção em massa". 

Razeghi disse também que o seu último projeto tem sido criticado por amigos e parentes que o acusam de estar a "brincar de Deus", com vidas comuns e história. "Este projeto não é contra os nossos valores religiosos", afirma Razeghi. 

"Os americanos estão a tentar fazer esta invenção, gastando milhões de dólares, sendo que eu já a alcançei por uma fração do custo", disse ele. "A razão pela qual não estamos lançando nosso protótipo nesta fase é que os chineses vão roubar a ideia e produzi-la aos milhões durante a noite", concluiu.

A comunidade científica internacional tem desacreditado totalmente a invenção, comparando-a mais a cartomancia do que a um facto científico. De igual forma, desacreditam a invenção tendo em conta o histórico passado iraniano relativamente às falsidades no que diz respeito ao conhecimento científico. 

E por fim, o terceiro motivo de descrédito prende-se com a forma com que os responsáveis iranianos lidaram com a descoberta, incluindo o inventor que diz não ter ainda mostrado a máquina ao mundo por medo de que a ideia seja roubada pelos chineses.