Os cientistas têm dobrado o ADN formas bizarras. O novo origami ADN, descrito a 21 de março na revista Science, é um dos primeiros passos na criação de pequenos nano-robôs que poderiam levar medicamentos ou células de reparo ao corpo.
No passado, os cientistas usaram o ADN para escrever as palavras, fizeram naves pequenas e até mesmo armazenaram todos os sonetos de Shakespeare no código genético. Muitos destes métodos são essencialmente provas de conceito para demonstrar que o ADN (ácido desoxirribonucleico) pode ser utilizado para fazer máquinas microscópicas no corpo.
A nova técnica baseia-SE na capacidade única do ADN para se auto-montar. A molécula é geralmente ligada a uma dupla hélice feita de duas vertentes com pares de bases complementares, ou letras que representam nucleotídeos.
Através da manipulação da sequência de ADN, a equipa pôde criar cadeias simples de ADN que se ligam uns aos outros de maneira específica, originando formas únicas. Pares de base do ADN reconhecem o outro automaticamente, disseram os pesquisadores. De cadeias simples de ADN, os pesquisadores criaram uma estrutura de arame, que poderia dobrar em várias outras formas, como saca-rolhas, esferas e tesouras.
Os métodos de ADN dobráveis poderão um dia ajudar a criar robôs de auto-montagem, que trabalham no interior do corpo, sendo pequenas fábricas químicas ou eletrónicas moleculares. Mas antes que isso se possa tornar uma realidade, os pesquisadores precisam desenvolver formas padronizadas de construção de qualquer forma eles podem conceber, disse Han.
Do mundo dos desenhos pra realidade.
ResponderExcluirA ciência criando e evoluindo.