Enquanto os papéis tradicionais de mães e pais não foram revertidas nos últimos 50 anos, eles têm convergido mais do que nunca, mostra nova pesquisa.
Um estudo do Pew Research Center revelou que o número de horas de trabalho das mulheres triplicou desde 1965, enquanto os homens têm visto o seu tempo no trabalho cair e as suas horas de trabalho em torno da casa a aumentar.
Especificamente, as mulheres trabalhavam uma média de oito horas por semana em 1965, ao mesmo tempo, passavam 32 horas no trabalho doméstico. Hoje, as mulheres trabalham em média 21 horas e passam 18 horas por semana em tarefas domésticas. Por outro lado os homens, viram as suas horas no trabalho diminuir de 42 para 37 e seu tempo de trabalho em casa a aumentar de 4 a 10 horas por semana.
A pesquisa mostra um aumento dramático apenas nos últimos cinco anos no número de mulheres que querem trabalhar a tempo integral. Hoje, mais de 30% das mães com filhos menores de 18 anos preferem trabalhar em tempo integral, em comparação com apenas 20% em 2007.
Quando o trabalho remunerado e o trabalho doméstico são combinados, a pesquisa mostra que os pais em dupla renda das famílias compartilham uma divisão mais igual de trabalho do que aquelas casas em que só um dos pais trabalha. A pesquisa também que mostra ambos os pais preferem gastar tempo com as suas famílias.
No geral, 33% de pais com filhos menores de 18 anos sentem que não passam tempo suficiente com os seus filhos, enquanto 53% dizem que é difícil equilibrar as responsabilidades dos seus trabalhos com os das suas famílias. O estudo descobriu que a quantidade de tempo gasto com os filhos tem um grande impacto na forma como os participantes se classificam como pais.
Aqueles que pensam que passam a quantidade certa de tempo com os seus filhos são cerca de três vezes mais propensos a dizer que estão a fazer um excelente trabalho enquanto pais, em comparação com aqueles que sentem que não passam tempo suficiente com os seus filhos.
