Árvores fósseis petrificadas, que se aproximam da altura das mais altas sequóias atuais, foram encontradas no norte da Tailândia. O maior registo petrificada mede 72,2 metros, o que sugere que a árvore original elevava-se a mais de 100 metros numa floresta tropical húmida há cerca de 800.000 anos.
As árvores parecem estar intimamente relacionadas a uma espécie viva hoje chamada Koompassia elegans, que pertence à mesma família dos feijões, ervilhas e alfarrobas negras, explicou o autor principal do estudo, Marc Philippe, da Universidade de Lyon. Ou seja, as árvores antigas não estão intimamente relacionados com árvores mais altas de hoje, que são o eucalipto (Seringueiras) da Austrália e a Sequóia da Califórnia. Ambas as árvores vivas podem chegar a cerca de 130 metros de altura.
Curiosamente, atualmente não há árvores na Tailândia que se aproximem do tamanho das antigas. Os sedimentos onde as árvores fósseis foram encontrados sugerem que elas viviam numa floresta húmida à beira de uma planície. Hoje as árvores fósseis estão a uma altitude de 170 metros acima do nível do mar e o clima alterna entre períodos chuvoso e secos - chamadas monções. Os pesquisadores acreditam na possibilidade de ter havido alguma elevação da região desde que as árvores caíram.
A forma como essas árvores enterradas foram encontradas é uma história interessante. Uma pequena parte de um grande tronco petrificado foi encontrado há dez anos por um morador numa reserva florestal na Tailândia. A descoberta foi participada aos funcionários do Parque Nacional, tendo o tronco sido examinado e então escavado até um comprimento de 21 metros, sem atingir o final.
Foi utilizado um radar de penetração no solo tendo descoberto que 30 metros de tronco ainda não estavam expostos. Em 2005, os foram angariados fundos escavar o restante tronco. No momento, sete dos nove troncos petrificados descobertos foram escavados. Quanto ao porquê de haver árvores grandes no passado, tal não está relacionado às árvores gigantes de hoje, que parece ser apenas mais um caso do que é chamado evolução convergente.
É aí que fatores ambientais semelhantes levam a traços que são semelhantes em espécies não relacionadas. Pense nas emas (América do Sul), avestruzes (África) e emus (Austrália). Todas são grandes aves que não voam, não relacionadas, que evoluíram em diferentes continentes. De acordo com o Discovery News, atualmente a ciência tem a certeza do que impulsiona as árvores a crescer tão alto, mas uma floresta densa é uma competição pela luz solar.
