Como a população envelhece, nas próximas décadas, podemos esperar um aumento dramático no número de pessoas com a doença de Alzheimer. Em 2050, o número de pessoas diagnosticadas com Alzheimer terá triplicado, sugere um novo estudo.
"Este facto vai colocar uma enorme carga sobre a sociedade, a desativação de mais pessoas que desenvolvem a doença, os desafios aos seus cuidadores e o esticar das redes de segurança médica e social", disse a pesquisadora Jennifer Weuve, professora assistente de medicina no Rush Institute, em Chicago.
O aumento será em grande parte devido ao envelhecimento da geração Baby Boomer, disse Weuve. As novas estimativas baseiam-se nas populações atuais e futuras dos Estados Unidos (usando informações dos censos de 2000), na incidência da doença de Alzheimer, nas taxas de mortalidade da população, entre outros fatores.
O estudo estima que o número de pessoas com 65 anos ou mais em 2050 será de 88,5 milhões, em comparação com 40,3 milhões de 2010. O risco de doença de Alzheimer é maior em pessoas com mais de 85 anos.
"O nosso estudo chama a atenção para a necessidade urgente de mais pesquisas acerca dos tratamentos e estratégias preventivas para reduzir esta epidemia", disse Weuve. O estudo foi publicado na edição de 6 de fevereiro da revista Neurology.
A doença de Alzheimer é caracterizada pele presença de placas sênis extracelulares (SP) e por emaranhados neurofibrilares intracelulares (NFT) no cérebro. O principal componente proteico das placas SP é o peptídeo beta-amilóide (Aβ) 40 e 42(43). O Aβ42 é mais propenso à agregação do que o Aβ40.
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