Além disso, 33% das entrevistadas disseram que a flexibilidade na oferta e nos horário de trabalho é uma das melhores maneiras de as envolver no trabalho. No geral, 49% das mulheres dizem que a sua empresa já é suave e eficiente para seu ambiente de trabalho.
"Como as tecnologias avançadas e o maior acesso à informação continuam a tornar ténues as linhas entre a vida profissional e pessoal, muitas trabalhadoras confundem o estar ocupadas com o ser produtivas", disse Linda Galipeau, CEO da Randstad na América do Norte, que conduziu a pesquisa. "Estes são dois conceitos muito diferentes que, quando observados de um ponto de vista organizacional, pode ter sérias implicações nas empresas".
Os pesquisadores também descobriram que as mulheres dizem que o aumento da prevalência da tecnologia móvel, como os smartphones e tablets, tornou mais difícil para elas encontrarem essa flexibilidade. Quarenta e dois por cento das mulheres dizem que se tornou cada vez mais difícil desligarem-se do escritório por causa das novas tecnologias.
No entanto, estar mais ligada à empresa não as ajudou na obtenção de grandes negócios, já que 68% das mulheres dizem que as tecnologias não as tornou mais produtivas. "Somos apenas produtivas se estivermos a produzir os resultados que são mais impactantes aos nossos objetivos", disse Galipeau.
"Sendo que nós vivemos num mundo multi-tarefa, é importante trabalhar melhor e aprimorar os esforços de alto impacto que irão criar resultados mais significativos. Isso é incrivelmente importante, especialmente agora que as pessoas podem executar o seu trabalho a partir de praticamente qualquer lugar", acrescentou.
A pesquisa, que compilou as respostas de 3.417 trabalhadores e também descobriu que vários outros fatores são importantes para os trabalhadores do género feminino. Em particular, as mulheres dizem que a relação que têm com os seus chefes e colegas de trabalho desempenha um papel importante na sua felicidade global de emprego.
