Uma das teorias científicas relativas ao Universo diz que este nada mais é do que um computador cósmico gigante. No entanto, há um físico que diz que esta teoria está errada.
Há muitos investigadores que partilham a ideia de que o Universo em que vivemos é um sistema informático que assume um estado inicial como input e gera estados futuros como output. Ken Wharton, da Universidade de San Jose na Califórnia, diz que este conceito defendido por inúmeros teóricos é perigoso.
O cientista considera que esta teoria é bastante antropocêntrica, uma vez que assume que a forma como nós humanos resolvemos problemas tem de ser a forma como o Universo atualmente funciona. A ideia está tão enraizada que há muitos físicos que não conseguem pensar noutro tipo de Universo. Para Wharton, o conceito além de nunca ter sido testado, nem validado, está totalmente errado.
Para o investigador o Universo não consegue prever qual vai ser sempre o novo estado. Quando o Universo é “medido”, há um resultado específico e imprevisível que ocorre e o sistema informático não o consegue ter em consideração. De igual forma, considera também que a teoria carece ainda de evidências e que é perigoso estar tão enraizada na comunidade, pois faz com que os cientistas se desviem daquela que poderá ser a teoria real.
Wharton acrescenta que há teorias alternativas, como a utilização do método de Lagrange. Quando aplicado este método à movimentação da luz, podemos afirmar que a luz percorre sempre a distância mais curta entre dois pontos. Assim, a luz não se movimenta de determinada forma devido a uma reação de causa-efeito, mas sim porque é mais eficiente.
