Nova pesquisa descobre que, para a maioria dos americanos, a velhice não é anunciada num aniversário particular, mas sim pela forma como a pessoa age. Em particular, as pessoas que ainda fazem compras ou para cuidam dos afazeres domésticos próprios são menos propensas a ser percebidas como idosas, mostra uma nova pesquisa.
Um estudo realizado por Michelle Barnhart, pesquisadora da Oregon State University, descobriu que a capacidade de participar em certas atividades, como a compra de mantimentos ou participar de consultas médicas, servem como um meio de identificar se alguém é "velho".
A pesquisa foi baseada em entrevistas com pessoas nos seus 80 anos, seus familiares e seus cuidadores pagos. "Quando as pessoas nos seus 80 ou 90 apresentaram características que a sociedade tende a associar a pessoas que não são velhas, como ser consciente, ativo, seguro ou independente, eles eram vistos e tratados como não sendo de idade", disse Barnhart.
Muitas vezes, os conflitos ocorrem quando os idosos não se consideram velhos, embora outros possam ver e tratá-los dessa forma. Quando estes conflitos surgiram, os consumidores mais velhos usaram várias estratégias para negociar a sua identidade, como tentar convencer os outros através de argumentos verbais e tentar provar que o seu estado ainda jovem pela realização independente de atividades.
Barnhart disse que a perda de independência ou a necessidade de obter ajuda de outros não tem que resultar na desvalorização dos idosos e na sua marginalização pela sociedade. "Todo mundo envelhece, você não pode parar com isso", disse Barnhart. "Mas o que podemos fazer é responder às limitações de alguém de uma forma que preserva a dignidade e valor." O estudo será publicado na edição de Abril de 2013 do Journal of Consumer Research.