Um amuleto de escaravelho raro recém-descoberto em Tel Aviv, revela a presença do antigo Egito na cidade israelita moderna. Arqueólogos escavaram a antiga cidade de Jaffa, agora parte de Tel Aviv, tendo descoberto evidências da influência egípcia.
Agora, pesquisadores descobriram que um pórtico, pertencente a uma fortificação egípcia em Jaffa foi destruído e reconstruído pelo menos quatro vezes. Também descobriram o escaravelho, que tem a cartela do faraó egípcio Amenhotep III, que governou de 1390-1353 AC. Os escaravelhos eram amuletos comuns no antigo Egipto, representando a jornada do sol através do céu e do ciclo de vida.
Jaffa foi um local da atividade comercial importante desde o segundo milénio AC. Escavações na década de 1950 descobriram a fortificação egípcia, que remonta à dinastia de Ramsés II entre 1279 e 1213 AC. As casas com arquitetura de tijolos de barro e cerâmica também apontam para a influência egípcia, de acordo com pesquisadores da Universidade Johannes Gutenberg na Alemanha, e da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, que têm vindo a realizar novas explorações no local.
Jaffa tem sido uma encruzilhada de influência internacional. A cidade é também o local de uma laje de mármore raro da época das Cruzadas. A laje, que remonta à 800 anos, tem uma inscrição em escrita árabe incomum referindo-se ao imperador romano Frederico II, que liderou a Sexta Cruzada, em 1228, num esforço para conquistar a Terra Santa e conseguiu ganhar o território através da diplomacia, em vez da violência.