Os turistas no Havai não perdem a oportunidade de ver golfinhos de perto, movimentando-se em embarcações nos locais onde estes mamíferos marinhos nadam. No entanto, os visitantes humanos podem privar os golfinhos de descanso durante dia.
Os Golfinhos rodadores, famosos pelas suas acrobacias aéreas, passam os seus dias a dormir em águas rasas, baías protegidas e as suas noites a alimentarem-se em águas mais abertas. Infelizmente, este padrão não se encaixa na programação dos turistas e suas brincadeiras, sendo que os cientistas advertem que o assédio diário por seres humanos, durante os períodos de descanso, podem ter impacto negativo.
Com crónica falta de sono, estes mamíferos podem ficar com a sua capacidade de encontrar comida, evitar predadores e comunicar com outros animais, severamente afetada. Num artigo publicado na revista científica PLoS ONE, Johnston e colaboradores da Duke and Stony Book University, propõe mapas especiais para ajudar a conter alguns efeitos negativos da atividade humana, sem remover todas as oportunidades turísticas para encontros de perto.
O seu modelo de mapeamento considera os principais fatores ambientais que fazem de uma baía um local ideal para dormir, tais como a sua profundidade, tamanho e distância de zonas de alimentação, para identificar as áreas onde as atividades humanas devem ser cuidadosamente monitorizadas.
