As pessoas fisicamente ativas durante a meia idade não só têm uma maior chance de viver mais tempo, mas também são menos propensos a sofrer de doenças crónicas mais tarde na vida, em comparação com os seus homólogos menos ativos, diz um novo estudo. Os pesquisadores mediram a aptidão física de cerca de 19000 pessoas saudáveis nos seus trintas, quarentas e cinquentas, tendo posteriormente comparado as suas doenças crónicas nos seus 70 e 80 anos. Os resultados demonstraram que as pessoas mais ativas tinham menor probabilidade de sofrer de uma doença crónica.
"Estar em forma não é apenas adiar o inevitável, mas é, na verdade, reduzir o aparecimento da doença crónica nos últimos anos de vida", disse o autor do estudo Dr. Jarett Berry, professor assistente de medicina interna na Universidade de Texas Southwestern Medical Center.
Os pesquisadores usaram dados que começaram a ser recolhidos em 1970. Os participantes foram comparados relativamente a diferentes doenças crónicas, nomeadamente cancro, insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral, diabetes, doença renal, doença de Alzheimer, cólon ou pulmão, doença cardíaca e doença pulmonar.
Embora outros estudos tenham mostrado que a atividade física pode aumentar a longevidade, esta nova pesquisa mostra que pode também evitar doenças crónicas, o que significa que, além de viver mais, os que sujeitos ativos na meia idade meia-idade também melhoram a sua qualidade de vida na terceira idade.
Apesar da quase totalidade da amostra ser do género masculino (80%), tanto homens como mulheres viram os efeitos protetores do exercício. Desta forma, os autores aconselham os adultos de meia-idade a praticar atividade física pelo menos durante 150 minutos semanais.